terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Cerejeira - Sakura

O Sakura

Todo ano, a Agência Meteorológica Japonesa e o público japonês acompanham a sakura zensen (a frente de afloração das cerejeiras) conforme ela avança através do arquipélago para o norte com a chegada do tempo quente por meio de previsões logo em seguida da sessão meteorológica dos jornais de TV noturnos.
O desabrochar este ano tem previsão para chegar cedo, em Aichi perto do dia 20/3, Gifu 22/3, Shizuoka 19/3 e Shiga 28/3.
Os japoneses acompanham as previsões sobre a frente assiduamente e saem de casa em grandes números para ir a parques, santuários e templos com a família e com os amigos para festejar e apreciar as flores. Festivais Hanami celebram a beleza da cerejeira e para muitos são uma chance de relaxar e aproveitar a bela vista.
O costume do hanami já tem centenas de anos no Japão: a crônica do século VIII Nihon Shoki (日本書紀) fala de festivais hanami sendo celebradas desde o século III.
A maioria das escolas japonesas e dos prédios públicos tem cerejeiras do lado de fora. Já que tanto o ano fiscal como o ano escolar começam em abril, em muitas partes de Honshú o primeiro dia de trabalho ou de estudos coincide com a estação da sakura.

fonte de pesquisa: Wikipedia.

O mês de Março está chegando, e com ele o fim do ano fiscal japonês, que não conseguiu ainda se reerguer depois do terremoto  tsunami do 11 de Março do ano passado.

Os brasileiros residentes vivem, em sua maioria, em constante alerta de uma nova crise. Os empregos diminuíram, os salários também, contudo ainda há esperança, assim como o Sakura, que todos os anos desabrocha de um galho seco, nossa fé nos leva a enxergar além da crise, e com os pés firmados na Rocha, deixo estes versículos de ânimo:

E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes.
Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?
 E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
 E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
 Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Lucas 12:21-31
E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.

Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes.

Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?

E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?

Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?

Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.

E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
Lucas 12:22-28

Por Cintia Kaneshigue.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Você sabe o que é ano bissexto?

Você sabe o significa o Ano Bissexto?
Ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os convencionais 365 dias. No calendário gregoriano, o dia extra é incluído a cada quatro anos, sendo adicionado no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto ocorre pelo fato de que o ano-calendário convencional possui uma pequena diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no primeiro, o ano dura 365 dias para se completar; no segundo, dura 365,25 dias ( ¼ de dia a mais, ou 6 horas).
Portanto, a cada quatro anos, existe a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.
Na verdade, o dia extra que serve como sincronismo não é o dia 29 de fevereiro, como a maioria das pessoas pensa, mas sim, o dia 24 do mesmo mês.
O ano bissexto passou a ser adotado em 238 a.C. no Egito, por Ptolomeu III (246-222 a.C.). O mesmo surgiu a partir da necessidade de sincronizar os dias do ano, uma vez que qualquer discrepância no calendário poderia afetar a agricultura, a base da economia dos povos antigos.
A origem do nome:
A origem da expressão bissexto foi uma conseqüência da adoção do Calendário Juliano em 45A.C., quando Júlio César fez várias modificações no irregular Calendário Romano de Numa Pompilio: acrescentou dois meses Unodecembris e Duodecembris ao ano deslocando assim Januarius e Februarius para o início do ano. Fixou os dias dos meses em uma sequência de 31, 30, 31, 30… de Januarius a Duodecembris (Duodecembris com 30 dias), à exceção de Februarius que ficou com 29 dias e que, a cada três anos, seria de 30 dias.
Como os romanos dividiam o mês em Kalendas, Nonos e Idos, coincidentes com fases lunares, ao passar dos Idos e próximo ao final do mês eles se expressavam em linguagem regressiva dizendo algo como: faltam 6 dias para as Kalendas de Março, faltam 5 dias para as Kalendas de Março... Nesta época era mais importante contar desta forma, pois, ela representava as fases lunares as quais eram muito mais significativas para a vida cotidiana da população.
Com esta forma de contagem, e não pela numeral seqüencial que hoje usamos, nestes anos de 366 dias o mês de Februarius teria então dois dias "Ante die VI (sextum) Kalendas Martias", sendo daí a origem da expressão "bis sextum", hoje por nós conhecidos como anos bissexto. Transposta e obedecida esta forma de contagem, hoje seria algo equivalente ao mês de Fevereiro ter dois dias 25.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Aborto no Japão - Aqueles que ninguém quis amar


Depois de tantas discussões sobre o aborto no Brasil,resolvi relatar agora como funciona o sistema do aborto aqui no Japão.

Aqui a prática do aborto é totalmente liberada, não há discussões religiosas, ou morais em torno do assunto, e agora a única preocupação do governo em relação ao aborto é a baixa taxa de natalidade japonesa.

 Um estudo aponta que a população japonesa deve diminuir 30 por cento até 2060, ficando abaixo dos 90 milhões de habitantes, sendo dois quintos deles maiores de 65 anos, em uma das sociedades que mais rapidamente envelhecem no mundo.

 Em contraste,a comunidade brasileira tem experimentado uma grande explosão de grávidas.Isso me faz lembrar o povo de Israel no Egito,mas isso fica pra outra postagem...
Por ano no Japão ocorre em média 500,000 abortos anuais,sendo que 40%dessa estimativa,é cometido por jovens com até 19 anos.

Mesmo sem nenhuma discussão, ou penalização religiosa, a maioria das mulheres que praticam aborto, não estão livres dos tormentos psicológicos.Em muitas casas e cemitérios que passo na frente,há um mini-altar com uma estátua pequenina,com um babador.A consciência pesa do mesmo jeito,legalizado ou não.
Outro estudo recente aponta que filhos rebeldes, provem de casais que já praticaram o aborto, isto é, a família fica desordenada por causa desta decisão.

Contando experiências pessoais,quando engravidei do meu primeiro filho, ainda não estava casada , fui ao médico para me certificar da gravidez, e para o meu total espanto, a tradutora do hospital me chamou de canto e perguntou se eu queria fazer um aborto, fiquei indignada com a pergunta, mas me lembrei que estava no Japão.
Já na minha segunda gravidez, com os papéis em ordem, e com o primeiro filho a tira-colo, o médico foi bem mais sutil, apenas me perguntou se eu queria a gravidez, e se eu estava feliz com a situação, com a minha resposta afirmativa, não se tocou no "assunto".

Fato é que seja de praxe perguntar a qualquer mulher grávida de até 12 semanas se ela deseja a gravidez ou não.

Enquanto você não passa do terceiro mês de gravidez, nenhum ginecologista japonês considera a mulher como grávida, apenas como uma mulher com um exame de gravidez positivo, dá para entender??

Duas tristes realidades dentro de nossa comunidade é a separação de casais, e após isso, a promiscuidade, e também o alto índice de gravidez adolescente, tem levado algumas brasileiras, não poucas, a também optarem pela interrupção da gravidez.

Ainda falando de estranhices orientais, quando se engravida, os médicos relutam para falar o sexo da criança, isto porque há uma quantidade expressiva de desistência da gravidez, quando o bebê é menina. Absurdo???Acreditem,isso ainda acontece aqui!!!

Há também o preconceito sobre as pílulas anticoncepcionais,os médicos não a receitam.
Ela foi liberada no Japão em 1999, 30 anos depois dos demais países, porém foi criado um fantasma de que pílulas teriam efeitos colaterais devastadores. Sem contar o preço do medicamento que é exorbitante, e de difícil acesso, já que para conseguí-lo é necessário passar por consulta médica mensalmente, ou trimestralmente.

Por trás disso, existe a história do dinheiro. Hospitais e clínicas no sistema de saúde japonês são pagos pelo governo, pois todos são obrigatoriamente inscritos em algum algum plano de saúde, mas no caso do aborto, o dinheiro vai direto para a instituição, não passa pelas mãos do governo. Por isso,os médicos não indicam métodos contraceptivos.

Olhando todo este contexto no plano espiritual, podemos imaginar quanto é difícil a batalha por aqui, por isso mais uma vez, peço a todos que orem por este país, que tem tanto, e na verdade é muito mais pobre do que se pensa.

Ia colocar uma foto de bebes abortados,mas quando as vi, não pude conter minha emoção, e não vou colocar, mas vou deixar aqui um link, e se alguém que estiver lendo isso, estiver pensando em fazer um aborto, ou apoia esse movimento, peço que olhe e depois me fale se já não eram vidas, só esperando pelo momento de estar nos braços daqueles que eram para ser seus pais...

Lembrando que a diferença entre um bebê recém-nascido e um abortado, é apenas o tempo que lhe deram de vida.

Qual a diferença entre matar um bebê nos braços da mãe ou na barriga?
para ver as fotos click aqui


Não corteis uma flor

        Não corteis uma flor. Asa cativa,
        só deixará remorso em quem a corta.
        Nada mais belo que uma rosa viva...
        Nada mais triste que uma rosa morta...
        (Moreira das Neves)
Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.Salmo 22:10